A Narradora
- Juliana
- Estudante de Biologia, escritora e desenhista meia-boca nas horas vagas. Odeio cebola, acordar cedo e ficar muito tempo sem ter o que fazer. Na maioria das vezes sou quieta demais e prefiro continuar desse jeito. E sim, meu cérebro às vezes tem lag, problemas com interpretações múltiplas, vontade própria e está atualmente seriamente comprometido por um certo homem de covinhas.
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quinta-feira, 10 de julho de 2008
Traços
Escrito por
Juliana |
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É, eu estava há alguns dias sem escrever, mas foi porque repentinamente eu lembrei que gostava de desenhar. E fazia muito tempo que eu não me encontrava com meus lápis e borracha e decidi que ontem seria uma boa hora pra marcar esse encontro.
Lá estava eu, levando minha cachorra pra dar uma volta despreocupada pelo quarteirão do qual ela se acha dona, quando me lembrei que nessa sexta duas pessoas de que eu gosto muito estariam passando por uma situação não muito agradável e que eu deveria ter o bom senso de desejá-las boa sorte.
Na verdade, em especial pra uma delas.
Aí eu pensei que isso seria ótimo, mas falar "boa-sorte" em si não é a coisa mais original do mundo. Eis que me ocorreu a idéia do desenho. Tá, ótimo. Um desenho. Mas de quê?
Voltei pra casa e me larguei na cadeira do computador, como eu sempre faço. Dei um refresh na página do orkut como eu sempre faço. Liguei a música como eu sempre faço. Comecei a ver fotos, coisa que eu nem faço com tanta freqüência assim. E aí me deu vontade de desenhar essa pessoa pra quem eu queria desejar boa sorte. Não, não era a intenção desenhar a pessoa em si, era pra ser outra coisa, mas a vontade foi mais forte que eu.
Não que eu seja assim, uma artista nem nada - aliás, longe disso. Um pedaço de pano quadriculado tem mais noção que perspectiva do que eu - , mas quando essas vontades dão na gente é melhor não contestar e sair correndo buscar um pedaço de sulfite e um lápis antes que ela desista e te deixe com a carinha do seis (¬¬).
E foi o que eu fiz. Saí correndo, peguei uma folha e um lápis, sentei na cadeira do computador e comecei a olhar a foto. E eu acho que a gente só percebe a complexidade de cada detalhe de alguma coisa quando a gente tem de reproduzir essa coisa em algum lugar. E aí eu parei pra reparar.
O desenho da sobrancelha, o formato do óculos, aquela expressão do olhar... As linhas da boca, os fios do cabelo e da barba meio bagunçados, o corte da blusa. Até os contornos de dentro da orelha.
E por mais incrível que pareça, eu desenhei. Desenhei com relativa facilidade, talvez porque eu estivesse simplesmente desenhando mais com o coração do que com as mãos. Embora eu ache que isso nem importa muito pra ele.
Se eu vou mostrar o desenho pra ele algum dia? Acho que não sou eu quem tem de decidir...
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1 comentários:
nhoiim que menina apaixonada ! *O*' PÁRA COM ISSO JULIANA ! u.u' aushaiuhsiauhsiuhas
oks, oks, só por hoje =D
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