A Narradora

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Juliana
Estudante de Biologia, escritora e desenhista meia-boca nas horas vagas. Odeio cebola, acordar cedo e ficar muito tempo sem ter o que fazer. Na maioria das vezes sou quieta demais e prefiro continuar desse jeito. E sim, meu cérebro às vezes tem lag, problemas com interpretações múltiplas, vontade própria e está atualmente seriamente comprometido por um certo homem de covinhas.
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Pensamentos Repentinos (7) - Sobre derrotas


Mais uma noite frustrada. Mais uma noite que poderia ter sido e não foi. Mais uma noite em que eu poderia ter sido e não fui. Mais uma noite, apenas mais uma noite para uma coleção inteira.


A cada dia, a cada noite, mais me convenço de que assim, não vou a lugar nenhum e, apesar disso, continuo fazendo (ou não fazendo) as coisas do mesmo jeito.


Sempre coloco obstáculos no meu caminho, ou pessoas, ou os dois. Ou as pessoas ameaçam entrar e eu simplesmente abro passagem.


Acho que me falta coragem. Coragem pra gritar pra todo mundo que eu queria ele. Ou coragem para manter o silêncio e agir, sem me importar com o que as pessoas em geral pensariam disso.


Talvez seja porque eu espero que ele perceba e faça alguma coisa. Talvez eu esteja vendo comédias românticas demais. Talvez eu tenha me esquecido que a vida não cabe numa tela de cinema.


Acho também que eu tenho mania de me jogar no chão antes de tropeçar nas pedras e, talvez lá no fundo, eu tenha esperança de que ele vá me segurar. Mas, obviamente, isso nunca acontece. Ou, quem sabe, de tanto cair eu já tenha me acostumado e essa se tornou uma maneira mais fácil e confortável de deixar minha felicidade ir embora. De deixar ele ir embora.


Ao que me parece, eu perdi de novo. E talvez eu chorasse agora, caso isso já não houvesse se tornado algo rotineiro na minha vida. E não, não é exagero. É simplesmente como eu me sinto. Ou como pelo menos as pessoas (ok, algumas delas) me fazem sentir.


Vamos ver quantas vezes eu perco até o final da graduação. Provavelmente vou estabelecer um recorde inquebrável por, digamos, uns cinqüenta anos.


Enquanto isso fico na esperança de que alguma alma caridosa tenha a bondade de me dizer o que há de errado comigo, ou porque eu simplesmente pareço nunca agradar ninguém.



Obrigada e desculpa.

1 comentários:

Byzinha disse...

meldelsdocel ! que drama ! quem te disse isso menina ? :X vc sabe que eu te dou bronca pra você PROSSEGUIR. pare de sindrome de looser AGORA. cadê a juliana fatal, heim ?? --' [/sim, isso é outra bronca] lily, lily... lembre-se que segunda feira é o dia pra jogar quadribol e bater na jennifer. (;