A Narradora

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Juliana
Estudante de Biologia, escritora e desenhista meia-boca nas horas vagas. Odeio cebola, acordar cedo e ficar muito tempo sem ter o que fazer. Na maioria das vezes sou quieta demais e prefiro continuar desse jeito. E sim, meu cérebro às vezes tem lag, problemas com interpretações múltiplas, vontade própria e está atualmente seriamente comprometido por um certo homem de covinhas.
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pensamentos Repentinos (11) - Saudades



Agora pouco falei com uma amiga de muito tempo no msn. Ela contou que quando tava arrumando o quarto encontrou várias coisas que nós tínhamos feito na sexta, sétima série. Aí me bateu a saudade.

Sei lá, acho que foi uma das melhores épocas da minha vida e naquele tempo eu nem me dava conta disso. A gente podia brincar a vontade sem ser chamdo de criança, podia conversar com os meninos sem que eles te considerassem um menino também ou achassem que você estava a fim deles. Não estudava quase nada e sempre ia bem nas provas. Ria de tudo. Fazia clubinhos, senhas secretas, códigos pra escrever bilhetinho no meio da aula e as outras pessoas não entenderem o que tava escrito. Inventava codinomes pra todo mundo, tinha tempo pra ler livros do Pedro Bandeira.
Ia na casa uma da outra pra jogar video-game, mesmo que a intenção inicial fosse fazer trabalho. Não precisava se procupar com nada.

Acho que no fim das contas, a gente só se dá conta de como uma coisa é boa quando ela se vai. Quando o tempo passa, quando alguém vai embora.

E não devia ser assim. A gente devia aproveitar e perceber que o agora é o melhor momento das nossas vidas, sabe. E que é claro que vão acontecer coisas chatas, porque coisas chatas simplesmente acontecem com todo mundo a qualquer hora, em qualquer lugar, eieííííí í-í-í-ei eieieieiei.

Como diria um certo crespo, "o importante é ser feliz". Então bora correr pro abraço.

É, eu sei, foi aleaório. Acho que foi mais uma reflexão interna mesmo. Devaneios de uma mente que se empolga com quase tudo e nunca pára. Nem na hora de dormir, pra minha felicidade.



1 comentários:

Danilo Poso Volet disse...

Ahh...Juliana, eu te entendo..

A saudade é a saudade. Como já te disse, é uma das únicas coisas que coseguem me deixar triste.
Fico triste porque lembro do que foi e que agora já não é por causa da distância.
Como dizia aquela frase famosa: "Quem inventou a distância não conhecia a saudade."